Filhos
bastardos
Não há mais
o que escrever
Não há paz
não há amor
Será que neste país
nada sobrou?
Há muito
tempo nos perguntamos
O que
aconteceu que o que vai acontecer
Mas com o
passar dos anos
Aprendemos a
ser cegos com a TV
Eles tornam
rotina, todo tipo de absurdo.
Tudo que é
maldade, ilícito ou impuro.
Roubo,
assassinato e corrupção.
Sequestro,
abandono e traição.
Levante da
poltrona e aperte o botão.
Vamos cantar
mais alto esta canção
E despertar
do sono esta geração
Nascem com
ideais e morrem iguais
Promovem
carnaval, e enterram a paz.
Chamam de
país do futebol
Por que todo
mundo passa a bola
Dos mortos por
falta de hospital
E os
analfabetos por falta de escolas
Uns brigam
por água, outros por terra.
Constroem
estádios porque a saúde não interessa
Cantam a
mesma canção, sem conteúdo sem razão.
E o que
realmente importa, chamam de ‘’Anarquismo’’ e ‘’Rebelião’’.
Somos filhos
de mãe solteira
Mãe amada
Brasil
Somos filhos
bastardos
De um
europeu que já partiu
‘’Paz no
futuro e gloria no passado’’
Nosso olho
nunca viu
Hoje o filho
foge a luta
Pois é um
delinquente juvenil
Leonardo Augusto R.
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